quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Eduação do campo uma construação

EDUCAÇÃO DO CAMPO
Quando se fala de educação do campo, seja no meio acadêmico ou no meio sindical, em geral vem aquela idéia de uma escolinha pequena, mau estrututarada, com várias séries e isolada geograficamente. Essa representação está associada, de fato, ao que se costuma constatar no interior: se a educação pública nos centros urbanos já é precária, imagina nas áreas de municipios imersos em condições problemáticas. É verdade que a educação públicar no meio urbano não apresenta boas condições, mas daí deduzir a mesma realidade para o meio rural é um raciocino falacioso. No entanto, não se pode negar o fato de que a realidade das escolas no meio rural é muito gritante. Porém, há um processo de transformação em movimento. Talvez, a mudança venha do campo e não da cidade em termos de educação.
Pode-se entender este raciocinio a partir da idéia de que a cidade em seus multipols ascpectos não possibilita ao sujeito uma compreensão holistica de sua inserção, seja no mercado, na produção, nos diversos avazeres da vida. A cidade é o lugar próprio da fragmentação. Ela vive da diluição do sujeito em multiplos papeis sociais. Em que está sedimentado a identidade do sujeito urbano, senão no seu aspecto produtivo.
Ao contrário, o sujeito rural tem multiplos refenciais que convergem para uma indentidade singular. A sua relação com o meio se dá de forma singular, como extensão de seu pertencimento ao local. Sua atividade produtiva faz parte de sua cultura; sua relações sociais são construções de inserções locais e personalizadas.
Mas e a educação que lugar ocupa. De fato, se enterdermos a educação apenas como um conjuto de conhecimentos sistematizados e repassados por um aparelho do estado, a escola, então não se terá muita diferença. Mas, se ampliarmos o entendimento que a educação não se resume a escola, então existem grandes possibilidades de mudanças. Primeiro que eimersãolas só podem ser feitas realmente pelos próprios sujeitos. Não há como fazer mudanças na educação do campo, senão os próprios sujeitos se convesserem delas. Segundo, o protagonismo desses sujeitos transcende a questão da educação, estendes-se também às questões de desenvolvimento e de acesso e permanência na terra.
Acredito que as mudanças na educação do campo não surgiram do centros acadêmicos, dos intelectuais, das universidades, mas sim da prática politica dos camponeses. No entanto, se faz necessário, tenporariamente, que eles se apropriem dos saberes e conhecimentos, para que possam empreender as mudanças. Nós educadores somo meios de acesso, de possibilidasdes de fluxo de informação.
O discurso acadêmico sobre a aeducação do campo é um recurso, não o único, nem o melhor, mas uma forma de emergir dialogar com as problematicas do campo dando-lhe um caráter "cientifico".
Quem sabe, quando se romper a barreira que separa os saberes comuns dos saberes cientíticos e houver uma amaior e melhor aproximação, aí nos teornameremos parte da mudança e não apenas um meio para que ela aconteça.

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